
Com o sucesso de críticas e de vendas Resident Evil 4 remake se aproxima do seu lançamento no dia 24 de Março, depois do desastre não de vendas, mas de qualidade, que foi o Resident evil 3 remake, a capcom tenta e já vem conseguindo mesmo antes do lançamento do RE4 Remake, se redimir se alguma forma. Sem mais delongas quero responder nesse breve texto a indagação do título do mesmo. Seria essa onda de remakes uma estagnação criativa de uma das gerações mais lentas de todos os tempos? A resposta é sim e não, mas que resposta estranha não é mesmo? Então deixa eu desenvolver ela melhor pra você: sim porque realmente é muito mais fácil criar um remake tanto da parte financeira quanto da parte criativa, mas também não significa que os estúdios estão com zero criatividade, mas sabe-se que não é nada barato criar um jogo AAA, um exemplo é Horizon Forbidden West que custou 100 milhões de dólares e além do financeiro custa mt tempo tbm, foram 5 anos entre o lançamento de Horizon Zero Dawn e do último Horizon.

Óbvio que os estúdios olham os remakes como uma forma de ganhar muito dinheiro e de forma muito mais fácil, um grande exemplo é o remake de The last of us, um remake que nem necessitava se chamar remake, mas foi chamado pela Naughty Dog de remake, este que com o lançamento da série teve um “boom” tendo um aumento de 238% nas vendas, claro que tem o fator do “marshup comercial” entre a série e o game. Dead Space remake é um outro exemplo recente, a EA conseguiu críticas excelentes e uma boa margem de vendas.
Dizer que os remakes serão uma pedra no sapato do avanço criativo das desenvolvedoras nessa geração seria muito exagero, mas não tem como esconder o fato que as devs enxergam os remakes como uma ótima alternativa comercial, já que junta a modernização a nostalgia. Pode-se esperar tranquilamente que Resident Evil 4 remake se torne o Resident Evil mais vendido de todos os tempos, até porque Resident Evil 4 tem uma fama exorbitante, foi o grande responsável pela solidificação da série Resident Evil e da popularização de Leon como um dos personagens mais influentes dos games e é considerado por muitos a obra prima de Shinji Mikami.
Remakes são bons, excelentes formas de atualização de game design em geral para os moldes modernos, formas de aproximar um público que não era nascido na época e hoje não tem paciência para jogar o o jogo antigo é a união do útil ao agradável, juntar um público mais velho com o mais novo e aumentar a fanbase de certo jogo, é uma forma também de testes técnicos e comerciais.
Não da pra se dizer que a remakes limitam a criatividade das devs, até porque a EA vai lançar o novo Dragon Age, lançou um novo Need For Speed, Wild Hearts, irá lançar o Star Wars Jedi: Survivor. Já a capcom irá lançar Street Fighter 6 e exoprimal. Os estúdios não deixam de produzir novas ips ou continuações de IPs por causa dos remakes, porém o perigo mora justamente quando ocorre a saturação do mercado, o que até agora não ocorreu, e em vez de designar um estúdio para a produção de uma nova IP ou ajuda na produção de uma nova IP coloca esse estúdio para trabalhar em mais um remake em um curto espaço de tempo de um jogo que as vezes nem era necessário ter remake, sim eu tô falando de The Last of Us Remake.

Enfim, eu curto remake, você curte remake, curtimos remake, mas a geração do PS5 e do Xbox Series caminha a passos lentos de lançamentos de novas IPs e com certeza entupir o mercado de remakes e fazer uma cortina de fumaça para o atrasos de novas IPs e ainda por cima “farmar” uns trocados é uma tática já imaginada por EAs da vida. Acharam que eu ia falar mal de Resident Evil 4 remake né? Nem se eu tivesse louco! Caíram no clickbait, obrigado, curtam, compartilhem, mandem pro seu amigo emocionado que nem lê e já xinga o autor.
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